segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Professor de São Paulo ganha 39% menos que do Acre

Reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo (íntegra
disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL) revela que os professores estaduais de São Paulo, em início de carreira, têm um salário 39% menor do que os do Acre. Enquanto um docente com formação superior e piso inicial de São Paulo ganha R$ 8,05 por hora, o colega acreano recebe R$ 13,16. Com o maior Orçamento do país, São Paulo aparece em 8º no ranking dos salários dos docentes.

Em São Paulo, a situação se agrava se levado em conta o custo de vida. Um professor que trabalha 120 horas por mês (30 por semana) tem salário de R$ 966 e consegue comprar 4,9 cestas básicas. Já o do Acre recebe R$ 1.580 e compra 12,6. Ou seja, a diferença do salário/ poder de compra chega a 60%.

A secretária de Educação da gestão José Serra (PSDB), Maria Helena Guimarães de Castro, não deu entrevista sobre o assunto. Sua assessoria pediu que fosse procurada a Secretaria de Gestão, responsável pelos salários dos docentes. Esta também não se pronunciou.

Comentário:
Nem o governo nem seus assessores deram entrevista sobre o assunto publicado na Folha de São Paulo. Com certeza por não terem argumentos para explicar como o maior estado do Brasil pode pagar tão pouco àqueles que todos os dias, como heróis, enfrentam a falta de condições de trabalho, o desrespeito, a violência e o descaso para com as escolas públicas. Talvez o Sr. Governador acredite que a incorporação do Prêmio de Valorização aos vencimentos dos profissionais do Quadro do Magistério seja suficiente para uma categoria que não tem aumento de salário há muito tempo. Ele só não mencionou que essa incorporação equivale a 1,22% de aumento no salário, o que dá, em espécie, o total de R$18,00 a mais para quem trabalha 30 horas semanais.


Um comentário:

RABISCOS DIGITAIS disse...

muiéeee
adorandoooo!!! muito feliz com a tua idéia!
fiz um novo blog sobre cidadania!
vc daí e eu de cá!
adoro vc!!! não pára não!
bjsssssssss